O “scriber” (ou riscador) destina-se, por exemplo, a fazer painéis e detalhes, reavivar as linhas de um kit perdidas durante a montagem, cortar pequenas partes de placas de estireno etc.. Alguns modelistas mais experientes preferem lixar todos as linhas e marcas injetadas em “alto relevo”, para refazê-las integralmente mediante um “scriber”. Duas soluções práticas e de baixo custo são o uso da ponta de um estilete “tipo bisturi” ou de uma “sonda” odontológica.
- lapiseira 0.7mm
- agulha de costura de aço nº 9
- cola (cianocrilato)
Usamos uma lapiseira 0.7mm e uma agulha nº 9 para ilustrar, mas é apenas uma das possibilidades, ou seja, é possível valer-se de outros diâmetros (0.5mm, 0.9mm etc.), dependendo da escala (1/72 etc.) e da finalidade do “scriber” (riscar grandes linhas, pequenos detalhes, cortar etc.).
A qualidade da agulha de aço é importante para a durabilidade da ferramenta, pois aquelas que são muito baratas tendem a quebrar com facilidade.
É também importante que o diâmetro da agulha seja compatível com a lapiseira, para que aquela fique corretamente ajustada ao orifício.
Em primeiro lugar, a agulha deverá ser colocada na lapiseira como se fosse abastecê-la com o refil de grafite.
É preciso ajustar corretamente o comprimento da agulha, pois apenas uma pequena parte desta deverá permanecer exposta e, depois da colagem, não será possível corrigi-lo.
A agulha como está ajustada na foto 4 tende a não permitir o controle da ferramenta, porque a flexibilidade da sua haste faz com que ela saía do lugar durante a aplicação na superfície do estireno, ou seja, ela ficará “dançando” e não possibilitará fazer linhas retas. Além disto, a agulha quebrará facilmente, pois não disporá de apoio suficiente.
A foto 5 retrata o ajuste correto (aproximadamente 0.5cm).
Depois de ajustar a agulha, a cola (cianocrilato) deverá ser aplicada, tomando-se o cuidado para não alterar o comprimento da agulha durante o processo de secagem.
Ferramenta pronta
Staffa